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BRANDING

Branding: Quando a marca vira sinônimo do produto?

Quando a marca vira sinônimo do produto? provavelmente, ao fazer sua higiene pessoal, você pegou um cotonete para limpar os ouvidos ou utilizou um Bombril para retirar aquela sujeira da panela que insistia em não sair ou então passou na farmácia para comprar uma Gillete porque a sua já estava meio cega e não dá pra fazer a barba assim, né?!

A grande questão aqui é: Por que algumas marcas ganham o status de “produto” e outras não? 
É uma questão interessante e há quem se divida em duas opiniões bem distintas sobre o tema, afinal é uma coisa boa ou não quando seu produto ganha notoriedade tão grande que se tornam sinônimos das categorias que estão inseridos?

De um lado, os que tendem a acreditar que é o ápice do sucesso de uma marca quando isso acontece, pois demonstra uma conexão pessoal entre consumidor e marca. Do outro lado, os que defendem a propriedade intelectual, afirmam que usar a marca dessa maneira corre o risco de se tornar uma versão “genérica”, o que significa perder o poder legal de uma marca registrada.

A bem da verdade é que cair na “boca do povo” não é sinônimo de estar livre da concorrência, muitas vezes a empresa por detrás da marca desaparece e o consumidor busca o que está disponível no ponto de venda, mesmo que esteja outro nome na lista de compras.

Afinal como uma marca chega neste ponto?
Existem duas formas para isso acontecer, uma delas é a exposição. Grandes investimentos em comunicação e presença massiva em pontos de vendas. A outra e a mais “comum” e efetiva é quando a marca dá início a uma categoria, ou seja, é a primeira do segmento.

A importância de ser o primeiro.
Você se lembra de seu primeiro beijo? Certamente. Você se lembra do seu quarto beijo? Hmmm ….

A melhor maneira de ser lembrado é ser primeiro na mente do público-alvo. Pense em todas as marcas que se tornaram sinônimas de sua função: Durex, Xerox, superbonder, iPad, Google… Não é por acaso que eles também foram os primeiros. Você já se machucou um pouquinho e pra proteger o machucado colocou um band-Aind? Band-aid é um nome da marca, mas como você chamaria este material utilizado para fazer curativos?

As pessoas adoram conhecer o que é novo. É por isso que o “inédito” é um grande negócio. Os consumidores não tem tempo de criar novos produtos sozinhos. Os comerciantes sabem disso também. Se você reparar periodicamente vem uma avalanche de “novidades” que se apresentam como revoluções para o nosso dia a dia. Mas os produtos são realmente novidade? Talvez não. Mas isso chama a atenção. E se é realmente novo, recebe mais do que a nossa atenção. É lembrado. Quem foi o primeiro aviador Brasileiro? Santos Dumont. Quem fez o segundo voo? Não se preocupe, também não sabemos.

É claro que é mais fácil simplesmente copiar uma ideia de negócio, posição política ou filosofia empresarial de outra pessoa. Mas se alguém já ocupou o espaço na mente do consumidor e atendeu as expectativas diante da demanda, certamente não será removido tão facilmente desse lugar. A melhor estratégia nesse caso é se posicionar com uma diferente percepção e assim ser o primeiro a preencher essa lacuna.

A Netflix nunca teria conseguido se a ideia do Wilmot Reed Hasting Jr. fosse abrir um monte de lojas para competir com a Blockbuster. No momento em que a Netflix apareceu, a percepção de videolocadoras como a Blockbuster já estava cravada na mente das pessoas como: o lugar “para ir para alugar filmes”. Porém a Netflix não entrou no embate direto, se posicionou como: o “lugar” para alugar filmes on-line, sem sair de casa. Isso foi novo.

Portanto o cuidado na hora de criar uma marca é muito importante. Tem que ter estratégia e muito conhecimento de mercado. Conheça nossos trabalhos e veja como o Estúdio Roxo pode te ajudar. Vem ser Roxo com a gente.

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